O piloto Rui Águas foi este sábado o melhor representante português nas 6 Horas do Bahrein, ao terminar a oitava e última prova do Mundial de resistência no 15.º lugar.
Ao volante de um Ferrari F458, a equipa de Rui Águas, que integra também o venezuelano Enzo Potolicchio e o italiano Davide Rigon, realizou 172 voltas ao circuito, menos 27 do que o carro vencedor, pilotado pelo francês Stéphane Sarrazin, o suíço Sébastien Buemi e o britânico Anthony Davidson. O trio, que partiu da “pole position” para a corrida de hoje, levou o Toyota TS030 Híbrido a completar 199 voltas à pista, tantas quanto a equipa composta pelo francês Benoît Tréluyer, o suíço Marcel Fässler e o alemão André Lotterer, campeã do Mundo no ano passado, que, ao volante de um Audi R18, terminou no segundo lugar da prova e também do campeonato
. A equipa constituída pelo escocês Allan McNish, pelo dinamarquês Tom Kristensen e pelo francês Loic Duval, que já tinham assegurado o título mundial de 2013 na prova anterior, em Xangai, não foi além do 22.º lugar, realizando menos 106 voltas do que os vencedores.
Pedro Lamy, o outro piloto português em prova, partilhando o Aston Martin Vantage V8 com o brasileiro Bruno Senna e o neozelandês Richie Stanaway, foi 20.º classificado na última etapa do Mundial de resistência, tendo conseguido completar 145 voltas.
O Mundial de resistência é uma competição automobilística organizada pelo Automóvel Clube do Oeste (ACO), o maior clube do género em França, sob a égide da Federação Internacional do Automóvel (FIA), tendo substituído em 2012 a extinta Taça Intercontinental Le Mans, cuja primeira edição se tinha disputado dois anos antes, em 2010.