As autoridades nacionais e provinciais constituíram uma equipa multidisciplinar de trabalho para averiguar as causas do abate indiscriminado e massivo de tartarugas marinhas que tem acontecido nas praias do município do Nzeto, província do Zaire, norte de Angola, além de encontrar os mecanismos para preservação e reposição do habitat.
«Ainda não temos muitos detalhes. Estamos a trabalhar no levantamento de dados no terreno para se saber quais as reais causas que estão na base do abate das tartarugas e seus ovos. Precisamos saber se as mesmas foram mortas para serem consumidas pelos caçadores furtivos ou comercializadas para outros fins», disse à Angop o director nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação do Ministério do Ambiente, Joaquim Manuel.
As tartarugas marinhas são uma espécie protegida, ao abrigo do programa Kitabanga, mas os especialistas apontam falta de meios e uma aplicação reduzida do programa tendo em conta a extenção de costa angolana.