Apesar dos protestos flagrados por correspondentes internacionais nas últimas semanas, Bernie Ecclestone negou estar preocupado com a realização do GP do Bahrein, marcado para 21 de abril. O país vive conflitos entre manifestantes e o governo desde 2011, o que provocou o cancelamento da corrida de Fórmula 1 naquele ano.
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Como a presença da categoria é tida pelos manifestantes como uma propaganda do governo para passar uma imagem de prosperidade falsa do país, o esporte acaba sendo alvo. Semana passada, faixas fotografadas pelas ruas da capital, Manama, mostravam a indignação popular.
“Não recebi nenhum relato negativo de ninguém de lá”, afirmou Ecclestone, presidente da FOM, que regula os direitos comerciais da Fórmula 1, à Reuters. “Encontrei-me com uma pessoa que mora lá ontem e ela me disse que está tudo normal. Acho que ambos os lados estão conversando, então não acredito que vão estragar as negociações com protestos.”
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Ano passado, a prova foi disputada sob clima de tensão, com esquema de segurança reforçado para equipes e pilotos. “[Os protestos] não os ajudaram ano passado, então se eles tiverem cérebro só vão continuar com suas negociações.”
O dirigente assegurou o futuro do GP a longo prazo. A prova do Bahrein é realizada desde 2004 e foi a primeira da F-1 no Oriente Médio. “Eles fazem um grande trabalho com a corrida, todo o apoio do governo é bom. Não há problemas.”
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