Bahrein Absolvido dirigente da oposição acusado de terrorismo

Um tribunal do Bahrein divulgou a decisão numa rápida sessão, dizendo que Al Marzuq está inocente das acusações de incitamento ao terrorismo e promoção de atos que constituem delitos de terrorismo, informaram à agência espanhola EFE fontes da oposição daquele país.

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Na audição, Al Marzuq esteve acompanhado por responsáveis da oposição e por membros dos corpos diplomáticos de países ocidentais, como os Estados Unidos, Reino Unido ou França, de acordo com uma testemunha citada pela agência France Presse.

As acusações basearam-se num discurso feito a 06 de setembro de 2013, em que al Marzuq expressou o seu apoio à Coligação 14 de fevereiro, da oposição, e instou a continuação de protestos pacíficos para exigir reformas políticas.

Al Marzuq, subsecretário do partido xiita Al Wefaq – o principal da oposição bareinita – e ex-deputado, foi detido a 17 de setembro do ano passado.

Na primeira sessão do julgamento, a 24 de outubro, o magistrado ordenou a sua colocação em liberdade após o pagamento de fiança e proibiu a sua saída do país.

A sua detenção provocou um aumento da tensão e dos protestos, e em resposta a oposição retirou-se do diálogo nacional estabelecido com o regime para proporcionar uma saída da crise política que se instalou no país em 2011.

O Al Wefaq denunciou então um aumento da repressão contra os opositores do regime e qualificou a detenção de al Marzuq de “novo esforço do Governo para acabar com a ação política”.

Grupos de direitos humanos e partidos da oposição acusaram o Ministério do Interior do Bahrein de manipular as provas contra o político, editando por exemplo imagens de um vídeo do discurso de al Marzuq.

De acordo com os advogados de defesa, desse vídeo foi retirada a parte em que al Marzuq instava a que os protestos fossem pacíficos.

Mais de cem pessoas foram mortas nestes protestos e milhares foram detidos, de acordo com a oposição.

O Bahrein é um pequeno reino do Golfo Pérsico dirigido pela dinastia sunita dos al Khalifa. A população, maioritariamente xiita, reclama a implantação de uma monarquia constitucional.

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