Bahrein sofre com manifestações, mas governo garante GP no …

Autoria: em 15 abril, as 19:45 Em Brasil

15/04/2013- 19h41

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A XANGAI

Enquanto as equipes de F-1 ainda desmontavam seus equipamentos no paddock de Xangai, nesta madrugada, depois da disputa do GP da China e os preparavam para enviar ao Bahrein, onde neste domingo ocorre a próxima etapa do Mundial, manifestantes explodiam um carro em Manama, capital do país.

Há dois anos, a etapa barenita da categoria foi cancelada por causa dos violentos protestos de parte da população contra o governo local.

No ano passado, apesar do temor de que o GP fosse usado pelos manifestantes como uma maneira de ganhar mais visibilidade para sua causa, o GP do Bahrein foi realizado sem maiores problemas.

Apenas alguns pequenos casos isolados foram registrados durante o final de semana, com um grupo de mecânicos da Force India que teve o carro atingido durante uma manifestação –a equipe não participou do segundo treino livre na sexta-feira para que os membros de seu time pudessem voltar de dia para seus respectivos hotéis.

Agora, às vésperas de mais uma corrida no circuito de Sakhir, apesar da explosão da noite de domingo, o governo do país assegura que não há motivos para preocupação.

“Um grupo terrorista usou um cilindro de gás para queimar um carro em Manama, o que causou uma explosão, mas sem danos”, afirmou comunicado distribuído nesta segunda-feira.

De acordo com a ministra de informação do Bahrein, Samira Rajab, a proximidade com a corrida não aumentou o número de protestos registrados nos últimos meses.

“A situação no Bahrein é bem tranquila e alguns meios de comunicação internacionais querem aumentar a proporção das coisas”, disse. “Vamos tomar todas medidas de segurança apropriadas durante o final de semana da F-1, assim como em qualquer outro país que recebe eventos esportivos deste padrão”, completou Samira.

Em Xangai, onde no domingo Fernando Alonso venceu o GP da China, terceira etapa do Mundial deste ano, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, afirmou não ver razão para que a corrida deste final de semana não seja um sucesso.

Desde o começo dos protestos no Bahrein, no início de 2011, várias pessoas foram mortas nas manifestações.

De acordo com a oposição e ativistas de direitos humanos, entre fevereiro e março daquele ano, ao menos 35 civis e cinco policiais teriam sido assassinados. De lá para cá este número já teria subido para pelo menos 50.

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