O ex-chefe da Associação de Futebol do Bahrain insiste não ter perseguido as pessoas envolvidas, apesar das acusações publicadas na imprensa
Candidato presidencial da Fifa, Sheikh Salman negou ter envolvimento na investigação e perseguição à atletas durante os protestos democráticos de Bahrein em 2011.
O presidente da Confederação Asiática de Futebol entrou na corrida pelo lugar de Joseph Blater, mas tem enfrentado críticas de grupos de direitos humanos por ser membro da família real do Bahrein, condenados por alegações de opressão das manifestações pró-democráticas e do uso da tortura.
Um artigo no jornal britânico The Guardian citou um documento da Agência de Notícias Bahrain, no qual mostra que, aparentemente, uma comissão especial para identificar atletas que participaram das manifestações teria sido chefiada por Sheikh Salman.
No início desta semana Salman descreveu as acusações contra ele como “mentiras desagradáveis” e, em um comunicado divulgado na sexta-feira, ele acrescentou que: “as alegações recentes são inteiramente falsas.”
“Embora tenha sido proposto que Sheikh Salman liderasse uma comissão de inquérito em relação aos acontecimentos de 2011, essa comissão nunca foi formalmente estabelecida e ele nunca realizou qualquer negócio. Sheikh Salman não tinha absolutamente nenhum envolvimento na identificação, investigação, acusação ou maus-tratos de qualquer indivíduo, tal como foi denunciado”, diz a nota.