A participação de Bahrein faz parte da cooperação bilateral em questões de Defesa com a Jordânia, indicou “Petra”, que não informou o número de aeronaves que aterraram domingo à noite na Jordânia, e que realizarão ataques aéreos contra posições jihadistas.
O Bahrein é o segundo Estado membro do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) a enviar aviões de combate à Jordânia por causa do assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado na Síria em 24 de Dezembro após seu avião ser abatido pelo EI.
Um esquadrão de caças bombardeiro F-16 dos Emirados Árabes Unidos chegou na semana passada à Jordânia, em apoio ao país na sua luta contra os jihadistas, e já participaram nos ataques aéreos contra posições do EI.
Jordânia e Bahrein são dois aliados árabes mais próximos dos Estados Unidos na sua campanha de bombardeamentos, iniciada em Setembro, sobre posições dos jihadistas do Estado Islâmico na Síria, com a participação dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e a Arábia Saudita.
O EI aproveitou o vazio criado na guerra civil síria e as tensões sectárias do Iraque para se consolidar em territórios desses países e declarar um “califado” nas zonas sob seu controlo, onde instaurou uma interpretação radical da lei islâmica.
Duas semanas após publicar um vídeo em que o piloto Kasasbeh é queimado vivo, o EI divulgou domingo outro que mostra a execução de coptas egípcios sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia, por extremistas leais ao grupo jihadista nesse país.