Por Patrick Johnston
Dois grupos de defensores dos direitos humanos pediram à FIFA para retirar o sheik Salman bin Ebrahim Al-Khalifa da disputa pela presidência da Confederação Asiática de Futebol, acusando o bareinita de cometer violações aos direitos humanos.
Em carta ao presidente da FIFA, Sepp Blatter, o Centro para os Direitos Humanos do Bahrein e a Sociedade de Jovens pelos Direitos Humanos do Bahrein afirmaram que o sheik Salman, dirigente maior da Associação de Futebol do Bahrein (BFA), não estava apto para o papel.
“O sheik Salman bin Ebrahim Al-Khalifa está envolvido em violações de direitos humanos com a ajuda de seu gabinete e de seus funcionários contra jogadores, administradores, árbitros e clubes que participaram dos protestos democráticos em fevereiro de 2011,” escreveram os dois grupos em carta na sexta-feira.
“Nós esperamos que você tenha em mente os princípios sublimes do esporte e da jogo honesto, que respeitam os direitos básicos do ser humano e a distância que aqueles que os violam devem manter de alcançar posições de prestígio a fim de embelezar sua imagem notória.”
O sheik Salman, de 47 anos, não respondeu aos pedidos da Reuters para comentar as acusações que acompanharam toda sua campanha para presidir o futebol asiático.
Ele disputa com o tailandês Worawi Makudi, o saudita Hafez Ibrahim Al Medlej e Yousuf Al Serkal, dos Emirados Árabes Unidos a votação que acontece quinta-feira na Malásia.
O sheik Salman também concorre por uma vaga no todo-poderoso comitê executivo da FIFA contra Hassan Al Thawadi, do Qatar.
(Reportagem de Patrick Johnston em Cingapura)