Os Emirados rabes Unidos e o Bahrein expressaram apoio s operaes dos agentes de segurana do Egito contra simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Em declaraes separadas, os dois pases disseram que dever do Estado restaurar a ordem.
O ministro de Relaes Exteriores dos Emirados rabes afirmou na quarta-feira que o pas entende as medidas tomadas pelos governo do Egito como atos de soberania depois de ter “exercitado autocontrole durante o perodo anterior”.
O pas do Golfo Prsico, onde dezenas de islamitas foram presos por planejar golpes contra o regime, criticou “a insistncia de grupos de extremismo poltico em fazer discursos de violncia e de incitao”. Segundo a declarao do governo, a posio da oposio no Egito levou “aos tristes eventos de quarta-feira”. Contudo, os Emirados rabes tambm pediram uma reconciliao nacional.
Segundo o Ministrio da Sade do Egito, o nmero de pessoas mortas nos conflitos ocorridos ontem entre policiais e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi j chegou a 525.
O Bahrein, por sua vez, afirmou que “as medidas tomadas pelas autoridades do Egito para restaurar a paz e a estabilidade tinham como objetivo proteger os direitos dos cidados egpcios”. Segundo o governo do Bahrein, esta a obrigao do Estado.
O pas tambm pediu que fosse criado um dilogo entre as partes para permitir que o Egito “recupere seu papel de liderana nos mundos rabe e muulmano”.
Ambos os pases do Golfo, juntamente com a Arbia Saudita e o Kuwait, parabenizaram os militares pela deposio de Morsi, em 3 de julho. Aps a queda de Morsi, a Arbia Saudita, os Emirados rabes Unidos e o Kuwait prometeram um total de US$ 12 milhes em ajuda para apoiar a economia egpcia.
Qatar, um dos principais apoiadores da Irmandade Muulmana do Egito, condenou veementemente a represso contra os acampamentos de protesto. Fonte: Dow Jones Newswires.