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Estudante morre no segundo dia de manifestações e greve geral no Bahrein


Um jovem de 16 anos morreu nesta quinta-feira (14/02) na cidade de Al Dayih, cidade a oeste da capital Manama, durante o segundo dia de confrontos no Bahrein entre manifestantes e policiais. A informação do partido xiita Al Wefaq, principal legenda opositora em comunicado. Os protestos, além de uma greve geral, foram convocados pela opositora Coligação 14 de Fevereiro.

O jovem Hussain al Yazeri morreu no hospital devido aos ferimentos no estômago por tiros do batalhão de choque da polícia.

Agência Efe

Grupo de mulheres protesta contra o regime barenita

Na nota, o Al Wefaq denuncia “a violência exagerada” que estão empregando as forças do regime para dispersar as manifestações da oposição.

Habitantes de várias cidades levantaram barricadas nas ruas principais para evitar que a polícia frustrasse os protestos. Na terça-feira, foram registrados tumultos em várias partes do país, onde os agentes dispersaram os manifestantes à força.
 


Na capital, Manama, os opositores tentaram chegar à praça da Pérola, no centro da cidade, com o objetivo de se manifestar no antigo epicentro dos protestos, mas as forças da ordem impediram, usando gás lacrimogêneo.

O Bahrein vive hoje o segundo aniversário do início da Primavera Árabe no país, que deu início aos protestos antigovernamentais com uma jornada de greve geral de dois dias e levou ao fechamento de muitas lojas, e a convocação de manifestações.

Desde 14 de fevereiro de 2011, cerca de 115 pessoas morreram, duas mil foram detidas e mais de duas mil perderam seus postos de trabalho por participar dos protestos, segundo dados da oposição.

Agência Efe

Jovem monta faz barricada em Manama para se preparar com o confrontos dos policiais

Em comunicado coincidindo com o aniversário, a ONG Anistia Internacional denunciou que os barenitas continuam “pagando o preço da liberdade”, já que persistem os casos de ativistas detidos por expressar suas opiniões dois anos depois que explodissem os protestos em Bahrein.

O grupo de direitos humanos considerou que as autoridades mantêm na prisão ativistas que expressaram seus pontos de vista nas redes sociais ou manifestações pacíficas.

Segundo a diretora adjunta do Programa Regional para o Oriente Médio e o Norte da África da Anistia, Hasiba Sahraui, “chegou o momento que os detidos por exercer sua liberdade de expressão serão libertados e que cessarão o assédio a outros ativistas”.

Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita governado por uma monarquia sunita, é palco há dois anos de protestos para exigir reformas políticas que foram reprimidas pelo regime.
 

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