Fórmula 1 pode ter corrida mais quente da história neste domingo

A corrida mais quente na história da Fórmula 1 foi o Grande Prêmio do Bahrein de 2005, quando a medição oficial da categoria registrou 41,9ºC durante a prova. Marca que pode ser quebrada neste domingo, em Budapeste. Uma onda de calor é esperada na Europa central e os meteorologistas apostam em temperaturas acima de 40 graus.

Claro que isto traz um efeito não só sobre os pilotos, mas também sobre os carros. O diário LANCE! conversou com o carioca Ricardo Penteado, chefe de motores da equipe Lotus, sobre as medidas tomadas para garantir que os motores funcionem bem sob uma temperatura tão alta.

Para garantir uma boa refrigeração, é preciso aumentar o fluxo de ar até o motor e o câmbio. Fazemos isto diminuindo a carenagem na traseira do carro. Uma abertura maior ali acaba ‘sugando’ um volume maior de ar entrando pelos radiadores – explicou.

Os pilotos sofrem mais pelo fato do traçado de Hungaroring ter uma sequência grande de curvas e apenas uma reta maior para eles “respirarem”. Quem explica isso é o venezuelano Pastor Maldonado, da Williams.

O traçado lembra o de Mônaco, com curvas demais e pouca ventilação. Você quase não tem descanso em uma volta, sobretudo mentalmente. É estressante e você sente isso ao final da prova. Só que em Mônaco a temperatura gira em torno de 25 graus. Aqui, será brutal para os pilotos.

A grande questão é em relação aos pneus. A partir da corrida deste final de semana, a Pirelli introduzirá uma nova mudança nos voltando, colocando os compostos originais deste ano numa construção similar à utilizada no ano passado. O modelo foi testado na semana passada em Silverstone e os pilotos celebraram a não ocorrência de nenhum tipo de problema. Mas na Hungria pode ser diferente.

Aqui a força colocada sobre os pneus é longitudinal, não lateral, o que ainda não foi testado. Não acredito que teremos novos problemas de pneus se desfazendo. Mas certamente poderemos ter a necessidade de várias trocas nos boxes. Se o asfalto está quente, o efeito disso no desgaste dos pneus é muito grande – esclareceu Maldonado.

LEIA TAMBÉM

Quatro anos após acidente na Hungria, Massa retorna otimista ao circuito
Dono da Red Bull diz que substituto de Webber será anunciado após GP da Hungria
SporTV transmitirá com exclusividade o GP da Hungria de Fórmula 1
‘Nós teremos 20 corridas, não mais’ afirma Bernie Ecclestone

Open all references in tabs: [1 – 4]

This entry was posted in PT and tagged by News4Me. Bookmark the permalink.

About News4Me

Globe-informer on Argentinian, Bahraini, Bavarian, Bosnian, Briton, Cantonese, Catalan, Chilean, Congolese, Croat, Ethiopian, Finnish, Flemish, German, Hungarian, Icelandic, Indian, Irish, Israeli, Jordanian, Javanese, Kiwi, Kurd, Kurdish, Malawian, Malay, Malaysian, Mauritian, Mongolian, Mozambican, Nepali, Nigerian, Paki, Palestinian, Papuan, Senegalese, Sicilian, Singaporean, Slovenian, South African, Syrian, Tanzanian, Texan, Tibetan, Ukrainian, Valencian, Venetian, and Venezuelan news

Leave a Reply