Numa breve nota, citada pela EFE, o ministério confirma que o secretário-geral do grupo xiita Al Wefaq, foi apresentado perante o Ministério Público.
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O movimento Al Wefaq denunciou, num comunicado divulgado na sua página oficial na Internet, que Ali Salman, que na sexta-feira foi reeleito para liderar o partido, permaneceu mais de dez horas em instalações do corpo de investigação criminal da polícia do Bahrein sem ir a tribunal.
Por outro lado, a equipa de advogados de Ali Salman e do Al Wefaq afirmou à EFE não ter tido permissão para estar presente durante os interrogatórios a que o líder da oposição xiita foi submetido.
Para o grupo xiita, a detenção do seu líder é uma “aventura perigosa” e que “complica a situação política e a segurança no país”.
No comunicado, o Al Wefaq exige ainda a “libertação imediata” do sheik, assim como “o respeito pela atividade política”.
Em vésperas das eleições gerais do pequeno estado do Golfo Pérsico, Ali Salman instou ao boicote eleitoral, criticando a “falta de valores democráticos reais, que resultarão numa outra assembleia sem poderes”.
O Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita, tem sido palco, desde fevereiro de 2011, de protestos populares exigindo reformas políticas, mas que têm sido reprimidos pela monarquia sunita governante.