STR / AFP
Adolescentes, que pertencem ao grupo rebelde sírio, mostram suas armas
Os líderes das monarquias petrolíferas do Golfo pediram nesta terça-feira (25) a aceleração da transição política na Síria, palco de um conflito sangrento, ao final de sua cúpula anual em Manama.
Em um comunicado, os líderes do CCG (Conselho de Cooperação do Golfo) enfatizaram que “o processo de transição política deve ser acelerado”, devido ao derramamento de sangue e a destruição no país.
As monarquias do CCG (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar) disseram que estavam “profundamente tristes com o derramamento de sangue contínuo de pessoas inocentes e com a destruição de cidades e infra-estruturas”, atribuídas por eles ao regime de Bashar al Assad.
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Eles convidaram a comunidade internacional a “agir rapidamente para impedir estes massacres” e fornecer assistência humanitária aos civis sírios.
Segundo o comunicado, uma conferência internacional de doadores será realizada em 30 de janeiro no Kuwait para mobilizar a ajuda humanitária aos civis sírios afetados pelo conflito, que já dura 21 meses e que causou mais de 44 mil mortes, de acordo com uma ONG síria.
O GCC manifestou o seu apoio ao enviado internacional Lakhdar Brahimi e disse que espera que sua visita ajude a criar “um consenso no Conselho de Segurança da ONU”, referindo-se à Rússia e China, aliados do regime sírio, que vetaram três projetos de resolução perante o Conselho que pretendiam pressionar o regime de Bashar al-Assad.
Os países do CCG também expressaram seu apoio à Coalizão Nacional Síria, chamando-a de “a legítima representante do povo sírio”.
Outras críticas
O Papa Bento XVI pediu nesta terça-feira, durante a sua tradicional bênção “Urbi et Orbi”, aos envolvidos no conflito sírio a “procurar uma solução política” e lançou um apelo à imensa China para que se abra às religiões.
“Sim, que a paz germine para o povo sírio, profundamente ferido e dividido por um conflito que não poupa sequer os indefesos e ceifa a vida de vítimas inocentes”, declarou o papa na Basílica de São Pedro, diante de milhares de fiéis reunidos sob um céu nublado na Praça de São Pedro.
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