Magnesita abrirá escritório no Bahrein

Magnesita abrirá escritório no Bahrein

publicado em 29 de julho de 2015

-Magnesita
Indústria brasileira de refratários fechou contrato de fornecimento de cinco anos com a Sulb Steel, do país árabe. Oriente Médio e África respondem por 3% da receita da empresa.

A Magnesita Refratários S.A. tem planos de abrir um novo escritório no mundo árabe, no Bahrein, para atender contrato com a siderúrgica Sulb Steel. A empresa brasileira de mineração, materiais refratários e minerais industriais fechou recentemente negócio com a companhia do Bahrein para fornecimento de produtos no período de cinco anos, segundo entrevista respondida por email à ANBA nesta terça-feira (28). O escritório será aberto em novembro, mesmo mês em que começam a ser entregues os materiais refratários para a Sulb Steel.

Os refratários são materiais que resistem a altas temperaturas. A Magnesita fabrica estes produtos, desde tijolos convencionais até cerâmicas, para revestimento de equipamentos que operam em temperaturas altas, principalmente em fábricas de aço, cimento e vidro. Ela é líder no mercado de refratários das Américas e atende mais de 100 países.

No mundo árabe, além do escritório que será aberto no Bahrein, a empresa já tem escritório em Dubai e representantes na Jordânia, Arábia Saudita e Omã. Onze países da região estão entre os consumidores dos seus produtos e há planos de crescimento no mercado local. “Como o foco na região é recente, os números ainda não são expressivos; contudo, consideramos que este mercado terá uma representatividade muito importante nos próximos anos”, informou a empresa.

A Magnesita exporta para os árabes Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait, Líbano, Marrocos, Omã e Jordânia. O Oriente Médio e a África respondem por 3% das receitas da companhia. As vendas para os árabes começaram em 2013 pelo Bahrein e Arábia Saudita. De acordo com a empresa, o mercado foi aberto a partir da implementação do suporte técnico e comercial na região, com o escritório em Dubai.

“A Magnesita está em processo ascendente de abertura de mercado na região árabe e o plano é de continuar avançando agressivamente nos mercados de aço e cimento. O principal elemento motivador é o crescimento na produção de aço e cimento da região”, afirmou a companhia. Para a empresa, a Arábia Saudita é um mercado diferenciado entre os árabes em função do seu potencial, com um grande parque industrial nos setores siderúrgico e cimenteiro.

A Magnesita exporta ao mercado árabe refratários básicos e aluminosos para siderúrgicas, cimenteiras e à área de não ferrosos. A maior parte dos negócios com estes países surge de licitações. Os grandes grupos da área no mundo árabe são estatais ou operam em joint-venture com os governos, segundo a indústria. A empresa afirma que eles, no entanto, estão abertos a contratos de longo prazo e têm visão de ganhos compartilhados. “Que os torna interessantes para Magnesita, pois somos líderes em contratos CPP (custo por performance).”

A indústria tem vontade de crescer no exterior, mas não faz estimativas. “A Magnesita continua comprometida com sua estratégica de longo prazo, visando sempre a expansão de suas operações, ganhos de eficiência e crescimento, seja em seus mercados-chave, seja em seus novos mercados”, diz a empresa, lembrando, no entanto, que as perspectivas futuras da companhia são dependentes de fatores externos, que fogem ao controle da administração, como o comportamento dos mercados e sua atual e futura situação econômica e política.

Atualmente, a maior parte da receita da Magnesita vem da América do Sul: 44,1%. América do Norte responde por 26,8%, Europa por 18,1% e Ásia, 8%. Os demais ganhos vêm do Oriente Médio e África. As suas operações não estão todas no Brasil. A companhia tem 28 unidades industriais e de mineração, das quais 16 estão em estados brasileiros, três na Alemanha, três na China, uma nos Estados Unidos, duas na França, uma na Bélgica, uma em Taiwan e uma na Argentina. A produção da Magnesita é de 1,4 milhão de toneladas ao ano.

A empresa é privada, de capital aberto e tem ações negociadas no Novo Mercado da BMFBovespa no Brasil e ADRs nos Estados Unidos. Ela foi fundada em 1940, após o descobrimento de depósitos de magnesita em Brumado, no estado da Bahia.

No Bahrein

A Sulb Steel, com a qual a Magnesita fechou contrato, é uma joint-venture entre o grupo Foulath, do Bahrein, e a japonesa Yamato Kogyo, segundo informações do site da empresa. Ela tem duas unidades industriais, uma na Arábia Saudita e outra no Bahrein, e fabrica produtos acabados de aço. A Foulath tem 51% do negócio e a Yamato, 49%.

Fonte: www.anba.com.br

This entry was posted in PT and tagged by News4Me. Bookmark the permalink.

About News4Me

Globe-informer on Argentinian, Bahraini, Bavarian, Bosnian, Briton, Cantonese, Catalan, Chilean, Congolese, Croat, Ethiopian, Finnish, Flemish, German, Hungarian, Icelandic, Indian, Irish, Israeli, Jordanian, Javanese, Kiwi, Kurd, Kurdish, Malawian, Malay, Malaysian, Mauritian, Mongolian, Mozambican, Nepali, Nigerian, Paki, Palestinian, Papuan, Senegalese, Sicilian, Singaporean, Slovenian, South African, Syrian, Tanzanian, Texan, Tibetan, Ukrainian, Valencian, Venetian, and Venezuelan news

Leave a Reply