Nadadora de 10 anos revela metas: ‘não ser última’ em 2016 e bater …

Nesta sexta-feira, todos os olhos em Kazan (Rússia) estavam sobre Alzain Tareq.

ReutersAlzain Tareq, do Bahrein, durante sua bateria nos 50m borboleta em Kazan

Nascida no Bahrein, a menina de 10 anos se tornou a mais jovem nadadora na história dos Mundiais ao participar da preliminar dos 50 metros borboleta. Com cerca de 1,40m de altura, ela acabou na última colocação com o tempo de 41s13, mais de 15 segundos acima do melhor tempo (feito pela sueca Sarah Sjostrom, 25s43).

A zona mista, então, virou uma caça às primeiras palavras da jovem atleta. E ela respondeu a todas as perguntas com um inglês perfeito.

“Estou feliz, me sinto muito feliz, foi realmente legal”, disse Alzain Tareq, que também competirá nas eliminatórias dos 50m livres neste sábado. Nadando na mesma prova que Sjostrom e Cate Campbell, suas referências no esporte, a barenita revelou até quais são seus objetivos para os próximos anos.

“Eu quero nadar na Olimpíada, mas não quero ser a última”, disse, primeiramente. Depois, completou: “É duro para mim bater o recorde mundial agora, mas eu posso fazer isso quando estiver mais velha. Quando eu tiver 15 ou 16 anos”.

“Eu encontrei Sarah, da Suécia, falei com ela e perguntei se poderia tirar uma foto, e ela me disse ‘boa sorte'”, continuou a jovem nadadora, que admitiu o nervosismo para se apresentar em frente a 4 mil metros. “Eu estava um pouco nervosa lá, nunca tinha nadado em frente a tantos espectadores. As outras nadadoras também estavam surpreasas, elas me perguntaram meu nome e quantos anos eu tinha, e então elas estavam tipo ‘você está nadando aqui?'”, declarou.

ReutersAlzain Tareq ao lado de Rita Zeqiri, de Kosovo, aps a prova dos 50m borboleta

A estrela norte-americana Missy Franklin chamou a estudante de “uma gracinha e muito pequena”. “Eu não tive a chance de conversar com ela até agora, mas toda vez que eu a vejo ela me dá o maior sorriso”, contou.

Apesar da pouca idade, Alzain Tareq não sofreu qualquer sanção para competir, e o presidente da federação internacional de Natação (Fina) aprovou sua participação. “Participar de um Mundial é uma oportunidade para todos os atletas, e é preciso promovermos mais a natação, porque devemos lembrar que a cada ano morrem 377 mil pessoas afogadas em todo o mundo”, disse o uruguaio Julio Maglione.

O diretor-geral da entidade, Cornell Marculescu, descartou, no entanto, que a participação de Alzain Tareq tenha qualquer motivação midiática, estando justificada pelos méritos esportivos. “Aqui há 189 países disputando a competição e o Bahrein quis estar presente. Na natação não há regra que impeça isso, como aconteceu nos saltos, em que a idade mínima é de 14 anos”, explicou o dirigente.

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