Os opositores no país do Golfo Pérsico (entre o Irã, o Catar e a Arábia Saudita) expressaram-se profundamente decepcionados com as autoridades, que tentam tirar a cidadania “de quem advoga pela democracia e defende os direitos humanos”.
Por outro lado, o Parlamento do Bahrein aprovou também, no domingo (28), um projeto de lei que proíbe a celebração de todo tipo de manifestações na capital do país, Manama. A medida tem como objetivo deter os protestos populares do povo contra o regime de Al-Jalifa.
Através de uma nota, os ativistas, entre eles os filiados ao principal partido da oposição, Al-Wefaq (também conhecido como Acordo Nacional Islâmico), expressaram a firme vontade de continuar uma luta pacífica até que lidere o país, através de um governo democrático.
Nos últimos meses, o regime de Al-Jalifa intensificou suas acusações contra os opositores, em consonância com as revoltas populares no Egito e na Tunísia, acontecimentos em que o povo saiu às ruas e protagonizou manifestações massivas.
No passado mês de fevereiro, iniciou-se uma conferência de diálogo nacional no Bahrein, entretanto, estas conversações não avançaram, e atualmente estão suspensas, até o final de agosto, devido às férias de verão.
De acordo com a Federação Internacional de Direitos Humanos, desde o início das mobilizações no país, ao menos 80 pessoas perderam as vidas, durante confrontos com as forças governamentais.
Com informações da HispanTV