O governo do Bahrein ordenou que um diplomata dos EUA deixe o país depois de ele se reunir com o líder de um grupo xiita de oposição. O Ministério de Relações Exteriores afirmou em um comunicado que o secretário-assistente dos EUA para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho, Tom Malinowski, não é bem-vindo no Bahrein porque interveio em relações domésticas ao se reunir com alguns grupos à custa de outros.
O Bahrein tem sido palco de protestos quase diários feitos por xiitas que pedem mais direitos políticos, inspirados na Primavera Árabe que gerou revoluções em diversos países desde 2011. O governo local conteve os protestos, que ameaçavam se espalhar para a vizinha Arábia Saudita e outras nações do Golfo Pérsico com populações xiitas.
Malinowski recebeu a ordem de deixar o país depois de se reunir com o líder do grupo Al Wifaq. Ele chegou no domingo e ficaria três dias. A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jen Psaki, afirmou mais cedo que Malinowski ainda está no país.
Segundo a porta-voz, Malinowski faria uma visita para reafirmar e reforçar laços bilaterais com o rei Hamad bin Isa Al Khalifa. “Nossa equipe está trabalhando junto com o governo para descobrir o que aconteceu lá”, disse Psaki.
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