Sem enfrentar nenhuma oposição, o xeque Salman bin Ebrahim al Khalifa foi reeleito por aclamação na presidência da Confederação Asiática de futebol (AFC) até 2019, e tornou-se um dos vice-presidentes da Fifa, nesta quinta-feira, em Manama, no Bahrein.
O dirigente não demorou a fazer uso do seu poder, recusando que o sul-coreano Chung Mong-gyu tomasse a palavra para contestar votos, principalmente a respeito da nomeação do xeque Ahmad al Fahad al Sabah, do Kuwait, para o comitê executivo da Fifa.
“Se alguém quiser tomar a palavra, precisa fazer um pedido por escrito”, justificou o presidente reeleito.
O xeque Salman, de 49 anos, que nunca escondeu o apoio ao suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, chegou à frente da AFC em 2013, no lugar de Mohamed bin Hammam, que teve seu mandato cassado por conta de acusações de corrupção.
Blatter, de 79 anos, está no cargo desde 1998, e concorre à reeleição para um quinto mandato, contra outro representante asiático, o príncipe príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein (39), um dos vice-presidentes da Fifa, além de Michael van Praag (67), presidente da Federação holandesa, e do ex-craque português Luis Figo (42).
A eleição será realizada no dia 29 de maio, em Zurique.