Nove dos encarcerados foram condenados pela participação nas manifestações, em geral, e o décimo foi condenado, especificamente, por supostamente participar no ataque a uma delegacia de polícia, segundo fontes judiciais bareinitas.
De acordo com o principal partido opositor do Bahrein, Al-Wefaz, durante os últimos meses, as forças do regime aumentaram a repressão contra os ativistas pró-democracia, com a permissão do governo.
Da mesma forma, as forças do rei Hamad bin Issa Al-Khalifa atacaram a sede do partido em Manama, capital do país. O ataque surpresa seguiu a ordem do regime para que suas tropas cercassem o edifício e instalassem um “cordão de segurança”.
Na semana pasada, um tribunal penal do pequeño reino do Golfo Pérsico condenou seis manigfestantes a 10 anos de prisão, sob a acusação de “tentativa de assassinato” de agentes da polícia do regime Al-Khalifa.
O levante no país foi intenso a partir de fevereiro de 2011. No princípio, os manifestantes reivindicavam reformas políticas para a institucionalização de uma monarquia constitucional, demanda que se tornou uma exigência pelo afastamento da família Khalifa do poder, após a brutal repressão contra os protestos populares.
Dezenas de pessoas perderam a vida, muitas como consequência de torturas sofridas nas mãos das forças de segurança, e milhares foram detidas, desde o início dos protestos no país árabe.
Com informações da HispanTV,
Da redação do Vermelho