O xeque do Bahrein Salman bin Ibrahim al Khalifa, candidato à presidência da Fifa, abriu a campanha eleitoral propondo a separação da entidade em duas entidades, uma encarregada de reger o futebol e a outra o aspecto financeiro do esporte.
Para o atual presidente da Confederação Asiática (AFC), a ‘Fifa futebol’ teria a missão de gerir as competições internacionais da Fifa (Copas do Mundo, Mundiais de Clubes, etc). Já a ‘Fifa Negócios’ ficaria encarregada dos assuntos relativos ao aspecto financeiro, de marketing, patrocínio, direitos de televisão, etc.
“Somente separando a origem dos fundos e supervisionando cada gasto poderemos garantir o renascimento de uma nova Fifa, que seja digna do respeito de todos”, afirmou o xeque Salman em comunicado, no qual anunciou as propostas de sua candidatura.
“A Fifa deve ser reestruturada desde o topo até a base, com o objetivo de remediar os males atuais. Somente uma reforma completa e a introdução de mecanismos de controle estritos nos permitirá devolver sua integridade à Fifa”, explicou Salman.
Junto ao xeque do Bahrein, de 49 anos, os outros quatro candidatos que se apresentarão às eleições à presidência da Fifa, em 26 de fevereiro, para suceder o demissionário Joseph Blatter, são o príncipe jordaniano Alí bin al Hussein; o sul-africano Tokyo Sexwale; o francês Jerome Champagne, ex-secretário-geral da Fifa, e o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa.
Favorito à sucessão de Blatter, o presidente da Uefa, Michel Platini, não registrou ainda sua candidatura, depois de ter sido punido pela justiça interna da Fifa por um polêmico pagamento de 1,8 milhão de euros que recebeu em 2011 de Blatter, supostamente por trabalho de assessoria concluídos uma década antes.
Para isso, seu recurso terá que ser aprovado pela Comissão de Apelação da Fifa ou pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Tudo isso antes do dia 26 de janeiro, data limite para registrar a candidatura.
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